domingo, 28 de dezembro de 2008

Liberdade



Estou em viagem de férias. Após dez dias de sol e calor nas praias de Natal/RN, enfrento agora a chuva e o frio em Belo Horizonte, a bela capital mineira.

Escrevo, enquanto lá fora as gotas de água, de forma simples e natural, realizam a função para a qual foram criadas.

A chuva, ao cair sobre a terra, não quer nada em troca.

Não busca alcançar algo e, por isso, não sofre com o anseio do ganho.

Não pensa nos benefícios da sua ação, nem tampouco nas coisas que serão beneficiadas por ela.

Não se acha diminuída por reverenciar homens e animais, lavando-lhes e refrescando-lhes os pés em forma de riachos e fontes.

Em sua expressão líquida, está presente em tudo e nem por isso se vangloria da Natureza.

Não deseja ser importante, nem tampouco especial.

Apenas cai de forma livre, sem condicionamentos, e graças a essa liberdade a vida brota sobre a terra...

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