Um professor universitário visitou Nan-in, o mestre zen, para perguntar sobre o zen. Contudo, em vez de ouvir o mestre, o professor se limitou a falar sobre as próprias idéias.
Depois de ouvi-lo por um tempo, Nan-in serviu chá. Encheu a xícara do visitante e continuou a servir o chá. O líquido transbordou, encheu o pires, caiu nas calças do homem e no chão.
– Não está vendo que a xícara encheu? – explode o professor. – Não cabe mais nada!
– Isso mesmo. – responde calmamente Nan-in. – Tal como essa xícara, você está cheio de suas próprias idéias e opiniões. Como poderei mostrar-lhe o zen se você não esvaziar sua xícara primeiro?
Vivemos assim, como o professor universitário do conto zen, cheios de pensamenetos, teorias, idéias e explicações sobre a vida, que vão se acumulando na mente ao longo da existência, e passam a funcionar como uma espécie de filtro, por meio do qual interpretamos o mundo a nossa volta.
Depois de ouvi-lo por um tempo, Nan-in serviu chá. Encheu a xícara do visitante e continuou a servir o chá. O líquido transbordou, encheu o pires, caiu nas calças do homem e no chão.
– Não está vendo que a xícara encheu? – explode o professor. – Não cabe mais nada!
– Isso mesmo. – responde calmamente Nan-in. – Tal como essa xícara, você está cheio de suas próprias idéias e opiniões. Como poderei mostrar-lhe o zen se você não esvaziar sua xícara primeiro?
Vivemos assim, como o professor universitário do conto zen, cheios de pensamenetos, teorias, idéias e explicações sobre a vida, que vão se acumulando na mente ao longo da existência, e passam a funcionar como uma espécie de filtro, por meio do qual interpretamos o mundo a nossa volta.
Esta é a ilusória Matrix da qual lutamos para nos libertar: - a mente-ego. Simbolizada no conto zen pela xícara, a mente, no livro “A Voz do Silêncio”, é denominada por H.P. Blavatsky como a grande assassina do real.
A mente constrói o mundo exterior a partir das impressões recebidas pelos sentidos físicos (paladar, olfato, visão, audição e tato), fato este que tanto a biologia quanto a medicina vêm demonstrando a cada dia.
Portanto, tudo aquilo que está fora de nós e que acreditamos ser real, não passa de uma projeção virtual criada pela mente-ego, com base nos conhecimentos e condicionamentos acumulados aos longo de várias existências.
Mas, afinal de contas, o que é real? Segundo os sábios, o maior atributo da realidade é a eternidade, a permanência. Tudo aquilo que tenha início e fim é impermanente, transitório, efêmero e portanto irreal.
Se refletirmos sobre o universo, podemos então dizer que a eternidade é atributo exclusivamente do Ser, ou Eu Superior ou ainda Espírito. Assim, a jornada para compreensão do Ser é a única busca justificável.
Conhecer a si mesmo é o único processo capaz de esvaziar a xícara da mente-ego, libertando-nos dessa Matrix ilusória na qual nos achamos enredados.
Nos próximos posts, vamos conhecer um pouco mais sobre as nuances da jornada do auto-conhecimento, por meio da reflexão sobre os ensinamentos de alguns seres que estiveram entre nós e que lograram atingir a permanência no Ser.
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